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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

16/09/2014 11:46:40

Cone Sul enfrenta missão quase impossível: eleger um deputado federal

A aproximação do dia das eleições acentua uma preocupação que assombra a classe política do Cone Sul. Por maior que seja o otimismo de candidatos à Câmara Federal, a missão de manter a representação da região em Brasília é muito difícil. O grande número de candidatos a deputado federal lançados por aqui, somado ao tradicional hábito de se votar ou apoiar políticos de outras regiões do Estado limita as chances dos sulistas.
As três principais alianças partidárias que concorrem na disputa eleitoral lançaram seis candidatos vilhenenses a deputado federal, sendo dois em cada uma: Vera Paixão e Tania Rosilene (ambas do PSDB); Junior Donadon (PMDB) e Raquel Donadon (PTB); Eliane da Emater e Vilson da Martendal (ambos do PV). Além deles, há também o deputado federal Amir Lando (PMDB), cujo domicílio eleitoral é Corumbiara. Ou seja, apenas entre os municípios do Cone Sul a divisão já é expressiva. Se for dividido o número previsto de “votos bons” pelo de candidatos sulistas o resultado seria inferior a dez mil sufrágios, quantidade insuficiente até mesmo para eleger deputado estadual.
Porém, este não é o maior problema. Em todas as coligações há candidatos fortíssimos representando outras regiões do Estado. Os sete postulantes sulistas enfrentam o desafio de superar pesos-pesados da política rondoniense, caso de Marinha Raupp (PMDB), José Bianco (DEM), Lindomar Garçom (PMDB), Nilton Capixaba (PTB), Mariana Carvalho (PSDB), Marcos Rogério (PDT), Lúcio Mosquini (PMDB), Agnaldo Muniz (PSC), Ernandes Amorim (PTB), Expedito Neto (SDD), Guilherme Erse (PSD), Roberto Sobrinho e Fátima Cleide (ambos do PT), além de alguns estreantes que estão fazendo barulho.
Tudo isso somado ao fato de autoridades locais apoiarem explicitamente candidatos de outras praças torna remota a chance do Cone Sul manter sua cadeira no Congresso Nacional, situação admitida até mesmo por coordenadores de campanha de vários dos candidatos sulistas. Agora, é esperar para ver o que acontece. E, em caso de revés, que sirva de lição para a classe política local, que muitas vezes trabalha em descompasso com a vontade popular e acaba servindo de mera “escadinha” para somar votos a fim de garantir o sucesso de pessoas que nada tem a ver com a região.





Fonte: FS
Autor: Da redação

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