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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Geral

19/12/2014 18:57:23

Vilhena: ex-vereador fala da trágica morte do pai, assassinado pelo filho caçula

O ex-vereador Marcos Gudim de Souza, o “Marquinhos Bacana” enfrenta um ano de provações em 2014. No curto espaço de quatro meses ele perdeu a mãe e o pai, quando mal havia se recomposto da tristeza que o abateu desde a morte da irmã, Márcia Gudim, em 2011. Para transformar o drama em tragédia, foi seu próprio irmão caçula o autor do homicídio que ceifou a vida do pai dos dois.

Abatido, Marquinhos conversou com a reportagem da FOLHA DO SUL ON LINE na noite de quinta-feira 18, quando relatou o calvário que atravessa há cerca de três semanas, depois do episódio mais contundente entre tanta coisa ruim. Ele disse que o assassinato do pai foi uma “desgraça”, no entanto, acha que tudo poderia ter sido evitado. “Familiares falharam ao não me deixar a par do que estava acontecendo por aqui, e das pessoas com quem meu pai e meu irmão estavam se relacionando. Se soubesse teria vindo para cá a fim de lidar com a situação”, declarou.

Segundo Marcos, pessoas de “má-índole” estavam se relacionando com sua família com objetivo de extorquir o patriarca. Isto teria levado a uma série de incidentes mal explicados, culminando com o sequestro do caçula há cerca de 40 dias. “A coisa estava bagunçada, e eu não sabia de nada”. O ex-vereador também destacou o fato de seu irmão ter problemas de ordem mental e emocional, agravados desde a morte da mãe deles, “que cuidava do Marcelo e não o deixava sem a medicação que ele precisa”.

Na noite do homicídio, Marcos conta que houve discussão entre o pai e o caçula, e que em determinado momento o primeiro teria falado sobre o caso do sequestro que o rapaz foi vítima, situação que provocou grande trauma. “Meu irmão ficou descontrolado, surtou e fez a barbaridade”, contou.

Apesar da gravidade do fato, Marquinhos garante que ele e suas irmãs estão dando todo o apoio ao caçula. “Se ele não fosse doente e tudo tivesse sido feito em sã consciência não teria perdão. Mas nós sabemos o quanto é grave o estado de saúde do Marcelo, e não podemos abandoná-lo de jeito nenhum. Já perdemos muitas pessoas queridas na família e isso tem que parar”, encerrou.






Fonte: FS
Autor: Da redação

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