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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Saúde

09/12/2013 16:52:01

Médica de Vilhena faz cirurgia ainda de pijama e salva criança em Cacoal

Nó último dia 6 de dezembro, o governador Confúcio Moura (PMDB) esteve em Cacoal para a assinatura da ordem de serviço para a construção do Complexo Beira Rio, às margens do tio Machado e para a entrega de diversos equipamentos para Hospital Regional de Cacoal.
À espera de uma oportunidade para falar com o governador, o auxiliar de serviços gerais, Marcos da Rosa Cáceres, aproveitou o momento em que Confúcio Moura saía do HRC para abordá-lo e agradecer.

Em poucos minutos, Marcos agradeceu ao governador Confúcio Moura pelo atendimento prestado pelo Hospital Regional de Cacoal à sua pequena filha Thalia, que sofreu um sério acidente e necessitou do serviço de neurologia do HRC, do transporte de avião a Porto Velho e ficou por 10 dias internada na UTI pediátrica.  Segundo Marcos, se não fosse o atendimento prestado e se o governo não tivesse disponibilizado transporte aéreo, sua filha não teria sobrevivido.

“Governador eu preciso agradecer por tudo o que foi feito para salvar a vida da minha filha e pelo atendimento que ela vem recebendo ainda hoje! Se não fosse o comprometimento dos profissionais do Hospital Regional e do seu governo, eu poderia não ter minha filha comigo hoje”, agradeceu Marcos.


 
HRC salvando vidas - A história da pequena Thalia

 

Mesmo antes de ser inaugurada, em março de 2013, a unidade de neurocirurgia do Hospital Regional de Cacoal já havia salvado várias vidas. Em outubro de 2011, a pequena Thalia Tainá Vieira Cáceres, então com sete meses, poderia ter morrido se não fosse o pronto atendimento prestado pela equipe do HRC.

A menina estava com os pais em uma moto, quando uma ponta do lençol que a enrolava se soltou e enroscou no pneu do veículo e, com isso, ela foi puxada para o asfalto e fraturou a cabeça.

Desesperados, o pai Marcos da Rosa Cáceres e a mãe Cidcléia Afonso Vieira a levaram para o Hospital Municipal Materno-Infantil. De lá, a pequena foi encaminhada ao Hospital Municipal Unidade Mista onde foi submetida a radiografias que confirmaram a fratura. Thalya foi então encaminhada ao HRC, para tratamento de urgência.

“Quando aconteceu o acidente, se não houvesse uma equipe preparada no HRC, minha filha não teria sobrevivido. O atendimento foi ótimo, cuidaram muito bem dela”, ressaltou Marcos, o pai da menina.

Na época do acidente, o HRC recebia, duas vezes por semana, uma médica neurologista de Vilhena, a Dra. Claudiana Cardoso Lima. A profissional hoje não atua mais na cidade, mas continua atendendo na unidade de saúde de Cacoal.

Segundo Marcos “a médica ainda estava em Cacoal, mas de acordo com o que me disseram, ela já estava descansando para voltar a Vilhena. Me falaram até mesmo que ela chegou a fazer a cirurgia da minha filha de pijama, para não perder tempo nenhum. E eu agradeço muito por essa médica estar aqui naquele dia, sem ela e a equipe eu não sei o que teria acontecido”, enfatizou.

A cirurgia foi necessária para abrir o crânio da pequena Thalya e drenar o sangue que se acumulava, diminuindo a pressão. No dia seguinte, a paciente de sete meses, foi encaminhada a Porto Velho, onde ficou 15 dias internada, sendo 10 deles na UTI Pediátrica.

Marcos diz que a recuperação da filha foi muito boa e rápida, em duas semanas os médicos de Porto Velho deram alta e ela pode regressar para casa.

O pai da menina chama a atenção para um detalhe muito importante. “Outra coisa que temos muito que agradecer é com relação ao transporte para Porto Velho. Se o Governo do Estado não tivesse disponibilizado o avião, minha filha não teria aguentado o transporte terrestre”, agradeceu.

Após dois anos do acidente, a pequena Thalya continua sendo acompanhada regularmente pela equipe do HRC. No início, o acompanhamento médico acontecia a cada 90 dias. Hoje passou a ser a cada seis meses.

A menina ainda precisa ser acompanhada regularmente. Com a fratura, um pedaço do osso do crânio de Thalya precisou ser removido. “Por ser muito nova e ter muito que crescer, apenas quando ela tiver idade suficiente os médicos vão colocar um implante. Por enquanto temos que estar sempre atentos, pois temos uma menininha muito arteira em casa”, brincou o pai.
 





Fonte: Assessoria
Autor: Giliane Perin

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