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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Geral

03/07/2015 11:24:06

Servidor acusado pelo MP admite sumiço de equipamentos, mas alega inocência

Jorjão diz que agiu com “ingenuidade” 

O servidor Jorge Arthur Rickli Deflon, denunciado pelo Ministério Público como responsável pelo desaparecimento de 17 aparelhos de ar condicionado e uma espalhadeira de calcário dentro do almoxarifado da prefeitura de Vilhena, rebateu a suspeita de que teria agido com dolo no desvio dos equipamentos.
Jorjão, como é conhecido, admitiu que os produtos realmente desapareceram do órgão que gerenciava, mas garante que não agiu de má fé e jura que não se beneficiou do que o MP considera crime. “Eu simplesmente fui ingênuo”, disse.
O servidor também explicou o motivo de não ter se manifestado durante a apuração do caso na esfera administrativa: “Como eu não roubei nada, e tenho certeza de que os aparelhos foram retirados, ainda que da maneira errada, não achei necessário ficar fazendo defesa. Tratei de ir apurar onde estavam os equipamentos”.
Jorge garante que, dos 17 condicionadores de ar comprados pela Secretaria Municipal de Saúde e que seriam instalados no Hospital Regional, dez já foram localizados. “Os outros, pode ter certeza de que serão encontrados também”.
Rickli adianta que pretende se manifestar na justiça, para onde o caso foi enviado. E lembra: “Eu preciso apenas juntar algumas provas da minha inocência, já que este episódio é de 2012. Neste período eu estava licenciado para trabalhar na campanha política, então, vamos chamar todos os responsáveis pela entrega e a retirada dessas mercadorias”.
Para reforçar a afirmação de que agiu sem maldade, e não por dolo, Jorge lembra: “Entreguei mais de 150 aparelhos de ar condicionado, inclusive aos sábados, deixando para pegar a assinatura de retirada posteriormente”.

CASCALHADEIRA

Exonerado há pouco mais de um mês, por recomendação do MP, o ex-funcionário público admite ter realmente danificado a espalhadeira de calcário, mas explica: “Ela estragou quando estava sendo descarregada. Já providenciei o conserto e vou devolvê-la”.

INICIATIVA PRIVADA

Dizendo estar feliz longe da função pública, o ex-assessor do prefeito Zé Rover (PP) argumenta que, de certa forma, a exoneração foi até positiva. Trabalhando num escritório ambiental e vendendo peixes nas feiras livres, ele se diz aliviado por não precisar mais enfrentar “perseguições” e adianta que, após provar sua inocência na justiça, quer se manter na iniciativa privada.





Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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