Voltar
Mãe de aluno denuncia precariedade e perigos em escola da zona rural em Vilhena
Estudantes comem de pé por falta de refeitório
A mãe de um dos mais de 200 alunos da escola municipal Progresso, instalada a cerca de 50 km de Vilhena, no distrito do Perobal, veio à redação do FOLHA DO SUL ON LINE na tarde desta segunda-feira, 03, e apresentou fotos para denunciar a situação precária do estabelecimento de ensino.
Segundo a denunciante, o colégio de madeira oferece às crianças, além de desconforto, graves ameaça de segurança. “É muita sujeira e ácaro é o que mais tem lá”, revela a representante dos pais dos alunos, acrescentando que as tábuas soltas e até telhas de amianto podem despencar na cabeça de um estudante.
A mãe também denuncia o arremedo de sala de informática, onde existe um único computador. A cozinha também seria uma tragédia e uma ameaça em virtude da sujeira. E, quando a merenda fica pronta, as crianças precisam comer de pé, pois não há refeitório.
As mães do Perobal anunciam que pretendem acionar o Ministério Público, a fim de solucionar o problema, que inclui ainda o risco de atropelamentos em pleno pátio. “Não há espaço para as manobras, e um ônibus precisa sair para o outro entrar. Como o local é muito apertado, existe o risco de algum aluno ir parar embaixo dos pneus”, alerta.
Os pais dos estudantes dizem já ter informações de que a prefeitura recebeu verba para construir uma nova escola, mas até agora não há qualquer sinal do início da obra. A tudo isso soma-se as estradas quase intrafegáveis, que o prefeito Zé Rover teria prometido recuperar em 2010.
O site aguarda contato do secretário municipal de Educação, José Carlos Arrigo, para que ele se manifeste quanto às denúncias.
Fonte: Foto: Divulgação
Autor: Da redação
Noticias Relacionadas
