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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Geral

28/10/2015 11:07:44

Acusado de participar de chacina em Vilhena fala ao FOLHA DO SUL ON LINE

Pedro Arrigo ligou para negar envolvimento no crime

O FOLHA DO SUL ON LINE recebeu, na manhã desta quarta-feira, ligação telefônica feita pelo agricultor Pedro Arrigo, acusado de participar da chacina na região da “Farinheira”, a cerca de 70 km de Vilhena. O crime chocou pela crueldade (cinco mortos, três com os corpos carbonizados após as execuções) e ganhou destaque em todo o país. O advogado do acusado nega a presença dele no palco da tragédia e, usando imagens mostrando sua presença em outro local na data do episódio, pede a revogação de sua prisão.
Na entrevista, Pedro, usando um número de celular da cidade de Campo Grande (MS), vai direto ao assunto: “Isso que estão fazendo comigo é mais que covardia... é perseguição”. 
Arrigo confirmou a versão do advogado que o defende e revelou que há seis meses está em outro Estado, ajudando um dos filhos, que abriu um restaurante de comida japonesa. “Graças a Deus, tenho essa prova. Se não fosse isso, estaria aí, sendo preso com base numa mentira”.
Pedro relata uma coincidência que o deixou longe do local massacre no dia do crime: “Eu teria voltado, mas roubaram um carro meu aqui, e precisei ficar, para tratar da burocracia na polícia”.
O suspeito também nega qualquer contato com os envolvidos no caso: “Não conheço nenhuma das vítimas e nem o acusado, o tal  Ilario Danelli. Mas posso falar por mim: não estava aí e só fiquei sabendo do que aconteceu (no sábado, 17), três dias depois, na terça”.
Questionado pela reportagem sobre seu envolvimento na disputa por terras, o que chegou a lhe render quase um ano de cadeia, Arrigo admite: “Sim, luto por reforma agrária, mas jamais vi uma coisa dessas. A gente não faz um absurdo desses”.
Ao criticar a decisão da Polícia Civil de pedir sua prisão, o agricultor acusou: “Colocaram minha vida e de toda a minha família em risco. Tenho outros quatro filhos do primeiro casamento morando aí em Rondônia. E eles já foram ameaçados”.
Sobre as provas que diz ter de sua inocência, Pedro garante: “Espero que, diante de imagens, fotos e testemunhos, reparem essa injustiça para que eu possa me apresentar aí e negar pessoalmente minha participação nesse caso”.





Fonte: Foto; arquivo pessoal/Facebook
Autor: Da redação

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