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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

06/11/2015 13:21:27

Filha de pastor aumenta polêmica sobre casamento gay que vai acontecer em Vilhena

Jovem escandalizou igreja comandada pelo pai

Por telefone, falando da cidade de Juína (MT), a vendedora Vanuza de Lima resolveu comentar a polêmica criada por sua decisão de se casar com outra mulher. O fato foi noticiado pelo FOLHA DO SUL ON LINE quando uma fiel da Igreja Deus é Amor, comandada pelo pai de Vanuza, prometeu um protesto contra a cerimônia, que vai acontecer num cartório de Vilhena, no dia 20 de dezembro. A parceira da vendedora também foi entrevistada pelo site (leia aqui).
Ao relatar seu envolvimento com a futura companheira, Vanuza revelou: “Foi amor à primeira vista. E olha que eu a vi de longe, pois ela estava jogando futebol aqui na cidade”, conta, referindo-se à montadora de móveis Alfa Dyheniffer Scheneider, 29 anos.
A vendedora, que trabalha na loja de uma grande rede de varejo na cidade matogrossense, foi questionada sobre o fato de “sair do armário” mesmo tendo sido criada num lar evangélico: “Olha, eu nem batizada na igreja sou. Nunca quis ser crente, mas ia aos cultos porque meu pai reclamava”.
Também foi perguntada sobre a súbita decisão de se unir a uma mulher: “Eu acho que já tinha esse sentimento, mas nunca havia conhecido a pessoa certa”. 
E quanto a abandonar o noivo, com quem trocara alianças há dois anos? “Eu não gostava dele, mas namorava porque meu pai tinha escolhido. Durante todo esse tempo nunca tivemos relação sexual. Com a Alfa foi no mesmo dia em que a gente se conheceu”.
Sobre a ameaça dos membros da igreja comandada pelo pai-pastor, que pretendem vir em caravana a Vilhena para uma manifestação contra o casório, Vanuza bate o pé: “Podem até jogar pedra na gente, mas vamos casar e pronto!”.
APOIO EM CASA
A vendedora diz que um o único irmão que tem aprova seu casamento homoafetivo. “Mas ele também não é evangélico”, revela, acusando o ex-noivo de usar sua senha para encerrar sua conta no WhatsApp e no Facebook. “Ele tem duas caras. Mas tem que aceitar a minha decisão”.
Corrigindo uma informação do site sobre sua idade (“Tenho 23 e não 22 anos, como vocês publicaram”), a garota disse que, após o casamento, uma festa será oferecida em Vilhena, e contou quem está patrocinando o evento: “É um tio meu, do Paraná, que também é evangélico, mas concorda com o que vou fazer”.





Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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