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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

10/01/2017 08:40:59

Ex-vereador que estreou junto com a FOLHA DO SUL dispara: “Eu sentia vergonha de ser político”

Jacy exerceu cinco mandatos consecutivos na Câmara de Vilhena
 
No dia em que o ex-vereador Jacy Alves tomou posse no primeiro de seus cinco mandatos consecutivos em Vilhena (1º de janeiro de 1993), o jornal FOLHA DO SUL, versão impressa deste site, também estava fazendo sua estreia na imprensa rondoniense. Jacy pendurou as chuteiras em 2012, resistindo à pressão para se candidatar novamente no pleito daquele ano.
 
Nesta semana, o parlamentar concedeu entrevista ao site, quando revelou o que o fez deixar a vida pública, mesmo podendo garantir o sexto mandato com facilidade. “Eu não tinha mais prazer na política. Tudo o que eu sentia na atividade era vergonha”.
 
Dono de um discurso ácido que fez história na Câmara de Vilhena, o ex-poilítico evangélico disse que vai orar pelo casal Donadon, que comanda o município. Mas dá um aviso enigmático: “É bom o Melki e a Rosani ficarem atentos, porque quando cobra se mistura com lagarto, boa coisa não sai...”
 
Homem simples, Jacy hoje se dedica ao sítio que possui na divisa de Rondônia com o Mato Grosso. Sobre o governador Confúcio Moura (PMDB), a quem ele considera o melhor que Rondônia já teve, a avaliação é bem ao estilo matuto: “Ele é lento, em compensação, não pára”.
 
PRESEPADAS
Os discursos de Jacy, embora nem sempre pronunciados com o português correto, sempre chamaram a atenção pelo conteúdo inflamado ou cômico. Um deles acabou virando lenda quando, da tribuna da Câmara, ele disparou: “Eu ia passar o dia inteiro falando aqui, mas fui ao dentista e minha chapa tá meio frouxa...”
 
NÃO GOSTOU
Ao longo de 20 anos de convivência com as críticas da FOLHA DO SUL, o ex-edil se estressou numa única ocasião: quando foi personagem de uma crônica de humor, seção que não é mais veiculada no semanário.
 
Ambientado num bordel, o episódio fictício foi tomado como fato real pelos irmãos de congregação de Jacy. Ao procurar o jornal, ele explicou sua irritação, mas sem se alterar: “Eu tô cansado de explicar na igreja que aquilo é um ‘causo’, não um acontecimento verdadeiro!”
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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