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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Tecnologia

25/01/2017 11:02:59

Até juiz perde a paciência com sistema eletrônico que “inferniza” advogados de Vilhena

Despacho de magistrado foi dado em Rolim de Moura

Um despacho proferido por um juiz do interior de Rondônia no final do ano passado deixa claro que o Processo Judicial Eletrônico (PJe) não é rechaçado exclusivamente por muitos advogados do Estado. Em Vilhena, a categoria é unânime em apontar as falhas da ferramenta virtual que deveria agilizar os processos.

Leonardo Leite Mattos e Souza, titular da 1a Vara Cível de Rolim de Moura, perdeu a paciência ao constatar que um processo sentenciado no começo de outubro de 2016 ainda não havia ido ao Cartório mais de dois meses depois, "embora várias tentativas já tenham sido feitas".

O PJe, sistema que surgiu como uma das grandes soluções para integrar e acelerar as decisões do Poder Judiciário "Mais atrapalha do que ajuda", segundo Mattos.

Sutilmente e sem mencionar a entidade nominalmente, o juiz critica até mesmo o Tribunal de Justiça de Rondônia  (TJ/RO), adquirente do sistema,  sugerindo qual seria a solução que daria ao problema caso tivesse sido o comprador do serviço.

"Tivesse eu comprado um produto dessa natureza certamente já teria devolvido ao fornecedor", indicou.

As soluções paliativas para esses infortúnios, de acordo com o membro da Justiça, é abrir chamados técnicos a fim de que alguém faça os autos se movimentarem. Foi o que ocorreu no fim do despacho/queixa apresentado pelo juiz.

"Resta-me apenas abrir um chamado técnico para que alguém lá de Porto Velho faça os autos irem para alguma caixa de Cartório. Portanto, agora é aguardar mais um pouco", concluiu.





Fonte: Rondônia Dinâmica
Autor: Da redação

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