Casal de Comodoro é obrigado a comprar medicamentos para realização de parto em Vilhena
Gestante não teria encontrado atendimento por plano de saúde
É dramática a situação do Hospital Regional de Vilhena, maior unidade de saúde do Cone Sul e que atende pacientes também de cidades do Noroeste do Mato Grosso. A falta de alguns tipos de medicamentos e materiais tem rendido críticas freqüentes (e cada vez mais estridentes) contra a instituição.
Uma usuária do HR, que estava ontem no estabelecimento, relatou ao FOLHA DO SUL ON LINE o drama de um casal da cidade de Comodoro (MT), que precisou comprar os próprios medicamentos, sob risco de a gestante não ser atendida.
De acordo com a entrevistada, que preferiu não se identificar, a grávida, que tem plano de saúde particular, não conseguiu encontrar em Vilhena um médico que a atendesse. Por isso, acabou indo parar na rede pública, onde o que estava em falta não era o profissional, e sim os produtos para a realização do parto.
Após o homem comprar, num hospital particular, o que havia sido indicado pelo médico do HR, a cirurgia foi feita e o bebê (um menino) nasceu ontem. Mãe e filho passam bem e continuam internados no Regional.
OUTRAS GRÁVIDAS
Ontem, as mulheres que deixaram de ser atendidas e foram mandadas para casa, retornaram ao HR e estão na fila para terem seus bebês. Com a troca do médico, não está mais sendo exigida compra dos medicamentos.
O site manterá contato com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde para saber quando a situação do Regional estará normalizada.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação