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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Política

23/05/2017 17:50:02

Advogado rebate colega e diz que delação de empresário em Vilhena é legal e espontânea

Josemário Secco disse que colaboração foi feita na presença de promotores

Após a entrevista do criminalista José Francisco Cândido, que levantou a suspeita de que algumas delações premiadas pudessem ter sido firmadas de maneira ilegal em Vilhena, o FOLHA DO SUL ON LINE ouviu o também advogado Josemário Secco. Ele atua na defesa do empresário João Carlos de Freitas, cujas denúncias levaram à prisão do primeiro vereador na cidade. A partir disso, outros seis parlamentares tiveram o mesmo destino. Cinco deles estão respondendo ao processo envolvendo o mesmo caso e participaram de mais uma audiência esta semana.

Secco esclareceu que, em relação ao seu cliente, a delação dele obedeceu todos os ritos legais, e foi feita na presença de promotores estaduais e federais. O advogado explicou que, mesmo já tendo sido homologada, o que atesta sua espontaneidade, a colaboração de Freitas continua em sigilo, podendo ser acessada apenas por advogados dos réus o Ministério Público.

Josemário também disse que atua apenas na defesa do empresário, e que não representa nenhum dos cinco vereadores presos e que respondem ao processo: Wanderlei Graebin (PSC), Júnior Donadon (PSD), Marta Moreira (PSC), Carmozino Taxista (PSDC) e Jairo Peixoto. O empresário teria delatado apenas um dos acusados. Os demais acabaram sendo presos com base nos desdobramentos das investigações, conduzidas pela PF com o apoio do MP estadual.

Secco negou que esteja atuando de forma indevida e disse que, se eventualmente for constatado algum conflito, ele abre mão das causas nas quais advoga. “Defendo apenas o João Carlos e não tenho qualquer ligação com os réus”, reafirmou.





Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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