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Domingo, 28 de abril de 2024

Cotidiano

06/06/2017 15:40:02

Deu certo: servidores municipais pressionam prefeita e arrancam acordo “verbal” em Vilhena

Após falar com Rosani, sindicalista descarta greve este ano
 
Funcionários da prefeitura de Vilhena fizeram, nesta terça-feira, 06, um dia de paralisação em protesto pelo silêncio da administração Donadon em relação a lista de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Cone Sul de Rondônia – Sindsul. 
 
Pela manhã, cerca de 500 servidores de diversas secretarias protestaram em frente ao gabinete da prefeita Rosani Donadon (PMDB), que aparentando uma surpresa inicial, acabou atendendo os manifestantes, que expuseram novamente suas exigências e, segundo o presidente do Sindsul, Wanderley Ricardo Campos, chegaram a um acordo que suspendeu temporariamente a possibilidade de greve para este ano.  
 
“A paralisação foi decorrente de uma série de negociações que vinham se arrastando desde o início do ano com secretários e com a própria prefeita, sem que nada de concreto nos fosse oferecido; eram somente especulações e muitas promessas que não víamos a possibilidade de tornarem-se concretas. Então, convocamos os servidores e decidimos pela paralisação”, disse Campos. 
 
De acordo com o sindicalista, as principais reivindicações dizem respeito aos reajustes anuais que os servidores não tiveram nos últimos tempos. “Por não terem esses reajustes já temos servidores recebendo menos de um salário mínimo”, afirmou o presidente.   
 
Na reunião de hoje, segundo Campos, a prefeita garantiu que fará a revisão do salário mínimo que será aplicada em agosto, com efeito retroagindo a janeiro. “Já as reivindicações que incidem em valores muito altos, como o vale-alimentação, vale-transporte, implantação do auxilio-saúde e a equiparação dos professores de 30 horas, tudo isso será estudado junto com a prefeitura para a inclusão no Plano Plurianual, para serem atendidas no ano que vem”, explicou.
 
Já sobre a revisão salarial, a chefe do Executivo vilhenense disse que não poderia dar nenhum aumento este ano. “Mas vamos buscar deixar garantido para que haja as duas revisões, a de 2017 e 2018, no ano que vem”, esclareceu Campos, antes de concluir: “Não vou dizer que os servidores ficaram satisfeitos com as propostas, mas decidimos dar um voto de confiança e esperamos que tudo o que foi acordado hoje seja cumprido no ano que vem”, pontuou.
 
Ainda de acordo com o presidente do sindsul, a prefeita deu garantias de que os servidores que aderiram a paralisação não terão qualquer desconto referente ao dia parado em virtude da manifestação. 




Fonte: Fotos: assessoria Sindsul
Autor: Rogério Perucci

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