JUIZ DE VILHENA É AMEAÇADO DE MORTE
Hoje, desde às 8h, três policiais federais fazem uma revista minuciosa em todos os que entram no fórum de Vilhena. A segurança está reforçada por cerca de dez policiais militares. O trânsito de vaículos continua impedido na via de frente à câmara de vereadores, que fica aos fundos do fórum.
Todo o aparato de segurança foi solicitado pelo juiz Renato Bonifácio de Melo Dias, titular da segunda vara criminal, que estaria sendo ameaçado de morte por Juarez Rodrigues de Almeida, o Cabeludo, que, junto com outros três acusados, estão em audiência com o magistrado, para instrução e julgamento relacionado a um assalto à mão armada ocorrido dia 2 de maio, na empresa MM Materiais para Construção.Além dos quatro acusados, foram ouvidos testemunhas e a vítima, o empresário Alcides Gesser Müller.
Segundo o comandante da PM, coronel João Bonfim, Juarez seria um dos que coordenam o crime organizado na região, fornecendo armas e estrutura para bandidos cometerem assaltos no Cone Sul. Há cerca de dois meses, o juiz e até mesmo membro de sua família são acompanhados constantemente por seguranças por conta das ameaças de morte feitas por Cabeludo.
Mas, no caso da operação de hoje, que envolveu a PM e a PF, o medo era a possibilidade de um possível resgate dos acusados. “Preferimos cometer um excesso de zelo do que demonstrarmos fraqueza frente aos marginais”, pondera Bonfim.
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- O ASSALTO NA MM - A audiência de hoje ocorreu em função do assalto na MM, cujos mentores teriam sido Juarez e Marco Antônio de Almeida e praticado por Denivaldo dos Santos e Odair José Pereira. Estes dois últimos foram “contratados” e municiados por Juarez, em Cacoal (RO), para cometer o assalto em Vilhena. Ele invadiram a empresa e, armados, renderam os proprietários e levaram R$ 4,6 mil em dinheiro, que estavam no cofre, e mais um cheque de R$ 200 de uma cliente da loja.
Certamente, segundo a polícia, eles pensavam que havia mais dinheiro no cofre da empresa no momento em que decidiram assaltá-la. Eles foram presos logo em seguida pelo Serviço de Inteligência da PM.
Fonte: FS
Autor: Júlio Olivar