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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Economia

15/07/2009 11:07:34

OVINOS DE VILHENA SÃO PREMIADOS NA EXPOJIPA

Atuando há três anos no mercado de ovinos, em Vilhena, a Cabanha Venceslau marcou presença, recentemente, na 24ª Expovil e em feiras agropecuária de Cerejeiras, Colorado do Oeste e Ji-Paraná.

Na Expojipa, os animais receberam seis premiações, ficando em primeiro lugar em quatro categorias:  Borrego 4 a 5 meses,  4 a 6 meses, 10 a 12 meses e 10 a 15 meses.

As premiações ajudam a divulgar o nome da Cabanha criadora e agrega valor ao animal. A criação de Vilhena é composta de reprodutores e matrizes de genética conceituada e bem sucedidas em todo território nacional. Sendo animais registrados na Arco (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos), com sede em Bajé (RS).

Vilhena inova e apresenta um rebanho de qualidade, que vem sendo comercializado em todo estado de Rondônia. Os reprodutores e matrizes são das raças Dorper e Santa Inês.

Sendo que a Dorper é uma raça ovina de carne desenvolvida na África do Sul, através do cruzamento do Dorset Horn com o Blackhead Persian (conhecida no Brasil por Somális) para ser explorada em regiões semi-áridas e áridas.

Durante a década de 1930 surgiram os primeiros cordeiros produtos deste cruzamento, que se destacavam pelo rápido crescimento e pela qualidade e peso das suas carcaças; sendo que alguns eram totalmente brancos e recebiam a denominação de Dorsian, outras eram brancos com a cabeça e pescoço pretos, sendo conhecidos como Dorper. Posteriormente, a denominação de Dorper estendeu-se indiferentemente a todos os produtos do aludido cruzamento, independentemente de serem totalmente brancos ou brancos com cabeça e pescoço pretos. A partir de 1946 iniciaram-se os trabalhos de melhoramento da raça Dorper.

O ovino Dorper tem um temperamento calmo, com uma aparência vigorosa. A impressão geral é de um ovino robusto e bem musculoso. O Dorper é criado com o único propósito de produzir carne, o mais eficientemente possível, sob variadas condições ambientais.

Já a raça Santa Inês surgiu do cruzamento das raças Morada Nova, Crioula e Bergamácia. Suas cores variam nos tons de vermelho, preto e branco, podendo ocorrer ou não, mistura dessas cores no animal. Têm corpos grandes, pernas compridas, orelhas pendulares e longas, e não apresentam chifres. Os machos adultos pesam em torno de 80 a 150 quilos e as fêmeas em torno de 60 a 100 quilos. O Santa Inês é um ovino deslanado de grande porte; as fêmeas são ótimas criadoras, com alta fertilidade e prolificidade. A presença de sangue de uma raça leiteira tornou as ovelhas Santa Inês ótimas produtoras de leite, e, em decorrência, excelentes mães, capazes de desmamar cordeiros muito saudáveis, com bom peso. Apesar da influência do sangue de uma raça européia, a Santa Inês manteve a característica de rusticidade herdada da raça Morada Nova. São animais que suportam bem o manejo extensivo, com boa produtividade. Ela não tem lã, esta raça é autenticamente brasileira.

Tem surgido uma inovação no cruzamento dessas duas raças (Dorper – reprodutor; e Santa Inês - matriz), que resulta num cruzamento com a vantagem de crescimento e ganho de peso mais rápido e conseqüentemente um abatimento num curto espaço de tempo, a custo menor. Atingindo um peso de 30 quilos em média, num período de 4 a 6 meses.





Fonte: FS
Autor: Assessoria

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