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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Esportes

15/02/2010 11:53:26

JORNALISTA PARANAENSE TIRA SARRO DO FUTEBOL DO ROVER

Veja o artigo de Napoleão de Almeida,  publicado no jornal “Gazeta do Povo”, do Paraná.

 

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Aventura pelo Norte mostra: Rogério Ceni tinha razão

 

Quando Rogério Ceni disse que não queria voltar a disputar uma Copa do Brasil – coisa que não faz desde 2003 –, a obviedade da frase não se resumia ao poder da Libertadores. Rogério falava de viagens como a que o Atlético fez – e eu acompanhei – a Vilhena, Rondônia, pela democrática competição.

É um estado novo, colonizado por sulistas. Achar algum paranaense por lá é fácil. Difícil é conviver com a pouca infraestrutura. Apenas um pequeno e acanhado aeroporto, com dois vôos diários para pouco menos de 50 sortudos. Como o Atlético lotou a aeronave com atletas e comissão técnica, restou-me outro trajeto: descer em Ji-Paraná, a 380 quilômetros, e encarar um ônibus.

A distância não é maior que Curitiba-Londrina. Mas a estrada e as paradas em recantos como Presidente Médici e Cacoal esticam a viagem para sete horas. Eu pulei em Vilhena às 23 h, 14 horas depois de deixar Curitiba.

Logo fui conhecer o Portal da Amazônia, palco do jogo. Há poucas horas da partida, o estádio estava em obras. Achei um ponto de telefone no meio da torcida do Vilhena. Era dali que faria o relato com muita chuva nas costas. Ao menos o espaço era coberto, o que possibilitou que eu pudesse montar o equipamento sem molhá-lo. Enquanto a hora do jogo se apro­­ximava, a chuva piorava. Nem isso impediu o prefeito da cidade, Zé Rover, de fazer uma preliminar com empresários e amigos. A exibição, grotesca, ofendeu o gramado, aos olhos do passivo delegado da CBF na região.

A bola rolou, o Atlético empatou por 2 a 2 e a narração dos gols foi respeitada pela torcida, para minha sorte. Mas ainda tinha a viagem de volta. Desta vez consegui me incluir no único voo da quinta-feira. Nem a delegação atleticana conseguiu vir ao todo. Os colombianos Serna, Vanegas, o atacante, o técnico Antônio Lopes e o diretor Ocimar Bolicenho foram os únicos a voltar no primeiro dia. Depois de mais 8 horas no ar, cheguei a Curitiba. Missão cumprida, por ora. Daqui a uns dias, tem Luverdense e Coritiba, no interior de Mato Grosso. Que inveja do Rogério Ceni!

 





Fonte: Gazeta do Povo
Autor: Redação/FS

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