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Exclusivo: empresário paranaense acusado de enviar drogas sintéticas para Vilhena fala sobre o caso
Alexandre confirmou prisão, mas diz que foi ingênuo
No mês passado, com base em informações exclusivas passadas por uma fonte policial, o FOLHA DO SUL ON LINE publicou em primeira mão a prisão, em Londrina (PR), do empresário Alexandre da Rosa, acusado pela Polícia Federal de ser o fornecedor de drogas sintéticas para três empresários vilhenenses, que foram presos por tráfico, mas acabam de ser libertados. Lembre aqui.
Em contato com o site, Alexandre, que tem 31 anos e é dono de uma agência de publicidade e uma pizzaria na cidade paranaense, confirmou a prisão, mas negou que tenha falado em se matar, como divulgado na reportagem. Ele alega que agiu “por ingenuidade”.
Na entrevista, o jovem empreendedor, que mora com a mãe, disse que, no dia do fato, acordou assustado, com quatro agentes da PF ao lado de sua cama. Além de cumprir o mandado de prisão contra ele, os policiais fizeram buscas na residência, mas não encontraram nada.
O paranaense revelou que se envolveu no caso por ser amigo de um dos acusados, o jovem Ricardo Kayed. “Nós ficamos amigos na época em que ele morou aqui em Londrina”, contou, acrescentando ter sido contatado pelo vilhenense, que buscava um fornecedor dos comprimidos usados nas baladas. Ricardo também seria um mero facilitador da transação.
Alexandre disse que, como as drogas sintéticas são relativamente comuns em Londrina, passou o contato de pessoas que ele sabia vender os produtos ilegais. “Mas eu mesmo não uso nem comercializo isso. Acabei fazendo a ponte, mas por ingenuidade”.
O empresário também admitiu que, a pedido de Ricardo, enviou o carregamento através dos Correios, deixando como endereço uma das firmas das quais é sócio. “O Kayed me disse que há vários meses eles estavam recebendo esse tipo de mercadoria no endereço que me deu. Acabou me convencendo”.
Por causa da participação no crime, o londrinense passou 15 dias na cadeia e só foi liberado, na semana passada, após seu advogado vir a Porto Velho explicar toda a situação ao desembargador encarregado de julgar o caso.
Fonte: Foto: arquivo pessoal/Facebook
Autor: Da redação
