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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

31/05/2019 15:42:00

Em Vilhena, deputado comenta “cabeçada” de colega na Câmara e explica propostas para Reforma da Previdência


Netto diz que não torce contra governador que derrotou seu pai na campanha do ano passado

Em visita à redação do FOLHA DO SUL ON LINE nesta sexta-feira, 31, o deputado federal Expedito Netto (PSD) falou dos resultados das emendas que entregou em três cidades do Cone Sul: Vilhena, Colorado do Oeste e Corumbiara.

Em Colorado, Netto entregou equipamentos agrícolas e uma van para o transporte de estudantes. Em Corumbiara, ele anunciou a construção de uma quadra poliesportiva. Em Vilhena, foram liberados R$ 500 mil para equipamentos destinados ao Hospital Regional; outros R$ 400 mil estão em fase de liberação, e serão usados e obras na unidade.

ESTRADAS
Ao analisar a gestão do governador Marcos Rocha (PSL), que derrotou o pai dele, Expedito Júnior (PSDB), na disputa do ano passado, o congressista garantiu: “Não torço contra, ao contrário: quero que dê certo. Mas tô começando a ficar preocupado com as estradas rurais. Se elas não forem consertadas pelo governo, o Estado vai sofrer muito. Estive andando pela Rodovia do Boi e a situação é feia”.

CABEÇADA
Expedito Netto fez questão de explicar seu envolvimento num caso que ganhou destaque na imprensa de todo o país, ao ser noticiado ontem, inclusive por este site: a cabeçada que levou de um colega, em plena sessão da Câmara dos Deputados. (veja aqui)

Segundo o parlamentar rondoniense, ele foi apenas repreender o outro deputado, da Paraíba, que estava agredindo um colega do Pará: “Eu não ia ficar parado vendo um cara com os braços daquele tamanho ameaçando bater num idoso. Apenas interferi, para evitar o pior”, contou.

JOVEM E TRETEIRO
Aos 30 anos e exercendo seu segundo mandato, Netto admitiu seu envolvimento em tretas no Congresso, mas garante que nunca foi deselegante ou injusto. Na votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, ele votou pelo afastamento da petista, mas avisou ao deputado Eduardo Cunha (MDB), que presidia a sessão: “E vou votar a favor da sua cassação também”. Cunha perdeu o mandato e foi para a cadeia.

PREVIDÊNCIA
Em Vilhena para discutir, em audiência pública, a Reforma da Previdência, Netto disse que não é contra a proposta, mas ressalvou: “Não voto para mexer com quem ganha de 1 a 7 salários mínimos. Quero ajudar a acabar com privilégios, mas não vou apoiar a retirada de direitos dos pobres, dos policiais militares, dos professores e dos agricultores”.

O visitante revelou que, na PEC que trata da Reforma Previdenciária, não há qualquer proposta para cobrar os grandes devedores do INSS. “Não faz sentido querer apertar quem contribui automaticamente, já que o desconto é no salário, e deixar de fora os grandes, que devem milhões. Apóio leis mais duras, mas contra quem merece. Quem não está inadimplente e ganha pouco não deve ser penalizado”, encerrou.




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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