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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

05/11/2019 16:28:00

Enfermeira e filha são indiciadas por lesão corporal gravíssima, após deformar rosto de mulher com estilete


Acusada teria usado conhecimento em anatomia para mutilar a vítima
 

Duas mulheres foram indiciadas por lesão corporal gravíssima após agressão contra uma dona de casa de 51 anos, que aconteceu em 29 de abril deste ano, no bairro Embratel, em Vilhena. As agressoras, de iniciais M. J. P. e R. P. S. tinham, na época do crime, 53 e 28 anos e são, respectivamente, ex-esposa e filha do atual esposo da vítima (lembre aqui)
 
Segundo o que delegado Núbio Lopes de Oliveira disse em coletiva de imprensa, que aconteceu na manhã desta terça-feira, 05, as indiciadas moravam em Ariquemes na época do crime e estavam de passagem por Vilhena. Ao parar na cidade, M. comprou um estilete e um vidro de pimenta. Em seguida, se dirigiu com sua filha à casa da vítima, conhecida como Elza.
 
A bordo de um moto táxi, elas foram para o local onde o crime aconteceu e chamaram Elza no portão, com a justificativa que teriam ido levar a pimenta para o esposo dela. Sem imaginar do que se tratava, a vítima permitiu a entrada das duas mulheres.
 
A mulher de 28 anos já portava uma faca de cozinha, e junto com sua mãe passaram a jogar pimenta em Elza, que tentou conter as agressoras, mas foi atingida por M. com golpes de estilete. A vítima foi ferida no rosto, mão e costas. As outras duas mulheres fugiram após o ato.
 
Foi analisado que M. é enfermeira, o que leva a crer que ela tem conhecimento de anatomia. Por ter feito cortes na face e não em outras partes que poderiam ser fatais, ficou evidente a intenção de causar vexame e uma marca definitiva na vítima.
 
“Eu entendi, diante dessas evidências, que realmente o propósito foi esse, e não o de matar. A médica legista, depois de analisar as lesões provocadas na vítima, isso depois de cicatrizadas, deixou muito bem claro no laudo que as lesões causadas na face tiveram cunho de deformidade permanente. Inclusive, no dia que aconteceu, isso ela teve passar por cirurgia, porque estava perdendo a sensibilidade de salivação”, contou o delegado.
 
Foi entendido que a filha aderiu às vontades da mãe e participou da prática do crime. Foi analisado que poderia ter um desdobramento maior, mas, não houve, porque sem nenhuma intervenção de outras pessoas, mãe e filha fugiram do local após agredir a mulher.
 
O conjunto de fatores leva a inclinar a conduta da mulher para um crime de lesão corporal gravíssima, mas, não de homicídio, como havia sido noticiado na época. As agressoras compareceram à Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública) e foram indiciadas, mas, responderão em liberdade.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Jéssica Chalegra

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