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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

05/11/2019 18:45:00

Proposta de Bolsonaro prevê que menor cidade do Cone Sul não terá mais prefeito e vereadores, e voltará a ser distrito


Pacto Federativo foi entregue pelo presidente ao Senado hoje
 
O Pacto Federativo, que foi entregue ao Senado nesta terça-feira, 05, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê a redução do número de municípios com a restrição para a criação de novas cidades e a incorporação pelo município vizinho de cidades com menos de 5.000 habitantes e com arrecadação própria menor que 10% de sua receita total.
 
O governo não informou, até o momento, quantas localidades seriam atingidas pela nova regra. Segundo o secretário de Fazenda do ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, 1.254 cidades tem o potencial de serem atingidas. A extinção dos municípios que tivessem dentro desses requisitos aconteceria a partir de 2026, caso a PEC do Pacto Federativo seja aprovada.
 
O Brasil tem 1.253 municípios com menos de 5.000 habitantes, segundo a última estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada em agosto. O número equivale a 22,5% do total de 5.570 municípios brasileiros. Desses, três deles têm menos de 1.000 habitantes, de acordo com a última estimativa, de julho de 2019: Serra da Saudade (MG), com 781 pessoas; a paulista Borá, com 837; e Araguainha (MT), com 935.
Questionado sobre a medida ser um dos pontos para desidratação do pacto federativo, devido à impopularidade do tema nas vésperas das eleições municipais de 2020, o ministro Paulo Guedes afirmou que é um tema que o Congresso terá que discutir. “Quem é que tem que resolver se município é com 5 mil, 10 mil pessoas? Sou eu ou o Congresso? Não sabemos qual é o tamanho ideal então é um tema legítimo para o Congresso discutir”, afirmou.
 
PIMENTEIRAS DO OESTE
Pela proposta presidencial, das sete cidades do Cone Sul, apenas uma deixa de ser município, caso a matéria seja aprovada: Pimenteiras do Oeste, a menor da região, tem previsão de atingir 2.169 pessoas este ano, segundo dados do IBGE.
 
Se vier a perder o status de município, a pequena localidade ribeirinha deixa de ter prefeito e vereadores, e volta a ser distrito de Cerejeiras, da qual se emancipou em, em 1983.
 
As outras cidades de Rondônia que também voltariam a ser distritos são: Castanheiras (3.119 habitantes) Primavera de Rondônia (2.939 habitantes) e Rio Crespo (3.723 habitantes).
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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