Radialista vilhenense preso com drogas no MS havia abandonado tratamento de câncer e tinha multa judicial a pagar
Xará do comunicador passou a receber ligações, mas nega relação com o caso
Preso ontem numa rodovia de Ponta Porã (MS), transportando cerca de 400 kg de maconha, o radialista Fernando Fava, saiu de Vilhena dizendo aos familiares que iria trabalhar transportando grãos numa fazenda de soja em Dourados (MS). Clique aqui e saiba mais.
O FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou dois parentes do comunicador, que disseram ter tomado conhecimento da prisão através da imprensa. “Até agora, não sabemos para onde ele foi levado. O irmão dele tá tentando contratar um advogado lá”, disse uma das entrevistas.
A segunda pessoa ouvida pelo site disse que Fava teria dito que buscaria trabalho no Paraguai, onde atuaria na construção de um barracão. “Ele estava muito angustiado, pois tinha contas atrasadas e uma multa de mais de R$ 2 mil na justiça. Ele foi condenado por fazer acusações a um político importante da região”, relatou, sem dar o nome do personagem.
CÂNCER
Além dos problemas legais e financeiros, Fernando Fava, pai de um casal de filhos, de 05 e 10 anos, também enfrentava uma doença grave: câncer na bexiga. “Ele fez uma cirurgia no ano passado, mas resolveu abandonar o tratamento dizendo que se sentia bem. Nem se submeteu à quimioterapia que estava marcada”, revelou a primeira entrevistada.
GATO POR LEBRE
Apresentador ocasional de um programa na rádio comunitária Positiva FM, em Vilhena, Fava acabou complicando a vida de um xará que atua na mesma emissora. Fernando Prates, o “Furão”, disse ao FOLHA DO SUL ON LINE que já recebeu ligações de várias cidades, perguntando sobre o caso. “Mas não tenho nada a ver com isso e estou aqui, livre, sem responder por crimes”, desabafou.
EMISSORA ESCLARECE
A Positiva FM emitiu nota afirmando que “Fernando não tinha e nunca teve qualquer relação funcional ou profissional com a emissora. A participação de Fernando em programas jornalísticos se deu sempre na condição de colaborador e de ouvinte”.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação