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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cotidiano

03/04/2020 15:42:00

Caminhoneira vilhenense agradece apoio da população e fala da rotina nas estradas durante a pandemia de Coronavirus

 
“Se cuidem e, ao voltar para casa, adotem medidas para não contaminar suas famílias”
 
Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou, na manhã desta sexta-feira, 03, a caminhoneira Janete Nunes, uma das poucas mulheres atuando no segmento em Vilhena. Aos 43 anos, quase dez deles atrás do volante, ele contou como tem sido sua rotina durante a pandemia de Coronavirus que atinge todo o Brasil. Considerada uma profissional essencial para manter o país abastecido, a carreteira segue viajando, enquanto vários setores tiveram duas atividade paralisadas.
 
Neste momento, a vilhenense está numa fazenda em Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, carregando sua carreta 9 eixos com milho de pipoca. O carregamento seguirá em outro Estado, mas ela explicou que não poderia dar mais detalhes de seu itinerário. Tanto ela quanto o marido, também caminhoneiro, transportam mais soja, milho e adubo.
 
Sobre os cuidados que toma para evitar ser infectada pelo vírus, a motorista disse que está usando máscara e luvas, além de manter sempre por perto um frasco de álcool em gel, e ainda lavar as mãos, com água e sabão, várias vezes ao dia.
 
Sobre a alimentação, ao contrário de muitos colegas, Janete para pouco nos chamados “restaurantes beira de estrada”, boa parte fechados, pois tem a cozinha em seu próprio caminhão, e prepara a comida que ela e o marido consomem. “Mas a população tá vendo a luta da gente e muitos oferecem marmitas. A gente não pode parar, então, somos gratos a este gesto”.
 
Mãe de dois rapazes, um deles também na boleia, embora ainda nem tenha completado os 24 anos, a profissional do volante aconselha os colegas de profissão: “se cuidem e, ao voltar para casa, adotem medidas para não contaminar suas famílias”.
 
Cuidadosa, Janete evita aglomeração, e tenta manter sua imunidade, medida importante contra a contaminação: “eu consumo vitamina C e sempre preparo chá de açafrão para mim, meu marido e meu filho. Isso não quer dizer que estamos livres do vírus, mas já ajuda”.
 
Ao final da entrevista, ele fez um pedido: “se senhor puder acrescentar mais alguma coisa, eu agradeço em nome dos colegas de estrada toda a população que está ajudando os motoristas nas estradas, isso nos orgulha mais ainda de ter escolhido essa profissão”.
 
 
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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