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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Cotidiano

09/09/2020 10:35:00

OUÇA ÁUDIO: comerciante esculhamba prefeita em cidade à beira do “lockdown” após 5 mortes e 170 casos ativos de Covid-19

 
Metade dos comércios continua funcionando em Chupinguaia, mesmo com recomendação do MP
 
Em contato com o FOLHA DO SUL ON LINE, na tarde desta terça-feira, 08, uma servidora pública de Chupinguaia relatou o clima de pânico na cidade que, oficialmente, tem mais de 170 pessoas contaminadas pela Covid-19, e podem estar disseminando o vírus, já que são considerados transmissores ativos.
 
O número, no entanto, pode ser ainda maior, já que se refere ao boletim epidemiológico divulgado há uma semana. “Deve ter muito mais gente infectando os outros”, disse a entrevistada, que pediu para ter sua identidade preservada.
 
As cinco mortes provocados pela doença parecem não ter sido suficientes para levar à população a adotar cautela e medidas de segurança durante a pandemia. Uma recomendação do Ministério Público, que sugere “lockdown” na cidade, como forma de frear a infecção em massa, está sendo ignorada por alguns comerciantes e por parte do próprio povo.
 
Empresas abertas (incluindo bares) e com aglomerações, além de churrascadas nos finais de semana tornam o quadro ainda mais dramático. Em nenhum lugar se observa uma medida simples de distanciamento nos estabelecimentos: a marcação para que as pessoas fiquem a uma distância segura umas das outras.
 
No entanto, uma comerciante que fechou seu estabelecimento, enquanto viu outros permanecerem abertos gravou um áudio esculhambando a prefeita Sheila Mosso (DEM) que, hoje, agendou uma reunião para discutir o decreto que pretende assinar, definindo o que pode e o que não pode funcionar em Chupinguaia (CLIQUE ABAIXO e ouça).
 
Sheila, aliás, que é fisioterapeuta e, portanto, tem conhecimentos em Saúde, não adota medidas para minimizar a situação em sua administração: recentemente, ela acabou com o rodízio de servidores na Secretaria Municipal de Educação e, obrigando todos a trabalhares ao mesmo tempo, e não alternadamente. Agora, todos se espremem no mesmo espaço, inclusive uma mulher do grupo de risco e com imunidade baixa.
 
 





Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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