Polícia Militar pode ser usada para fechar empresas que insistirem em desobedecer decretos de prefeito e governador, em Vilhena
Todos os serviços de transporte de passageiros estão proibidos na cidade
Embora a maior parte do comércio tenha fechado as portas em Vilhena, como mostrou mais cedo o FOLHA DO SUL ON LINE, algumas empresas ainda insistem em desafiar os decretos do prefeito Eduardo Japonês (PV) e o governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), que adotaram a medida para tentar conter o avanço da pandemia de Coronavirus.
Na manhã desta segunda-feira, 23, a reportagem do site foi a vários bairros e constatou que os estabelecimentos, alguns tentando disfarçar, continuam recebendo clientes. É o caso de uma papelaria no bairro Cristo Rei, que fica com a porta semiaberta, mas autorizando as pessoas a entrar.
Na região central, alguns comércios, como lojas de autopeças, também permanecem atendendo, uma delas com as portas totalmente arreganhadas. Uma firma do ramo de abrasivos fechou as portas, mas clientes puderam ser vistos saindo com embrulhos. Revendas de máquinas e veículos, bem como oficinas e um restaurante, foram flagrados pelo site em plena atividade.
Para fazer com que as recomendações de saúde sejam integralmente obedecidas, fiscais da prefeitura já foram para as ruas. A ordem é multar e cassar o alvará de quem não vende produtos e serviços essenciais, mas continua funcionando.
No bairro Cristo Rei, a FOLHA flagrou dois servidores, em motos, fiscalizando um ponto de mototaxi. Roccio Cândido, titular da Secretaria Municipal de Trânsito, que comandando pessoalmente a ação, disse que todos os serviços de transporte, incluindo aviões, taxis, ônibus e carros de aplicativo, estão proibidos em Vilhena.
Para manter o controle sobre a situação, a Polícia Militar também está se preparando para agir e fechar, à forca se preciso, as empresas que insistirem em burlar os decretos governamentais. Aliás, a corporação está recebendo várias denúncias e mandando viaturas aos locais indicados
A Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (Aciv) divulgou nota oficial pedindo que os estabelecimentos fechem e também vai colocar áudio em caminhão de som com a mesma mensagem.
As medidas foram adotadas diante de uma possível contaminação em massa, o que levaria ao colapso da rede de saúde local.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação