Responsável por projeto ambiental embargado pela PM se manifesta e diz que cliente já assumiu responsabilidades
“Essa não é a primeira vez que um cliente inicia uma obra por conta própria antes da liberação da licença”
Após a publicação, pelo FOLHA DO SUL ON LINE, de uma reportagem relatando o embargo de uma obra de construção de tanques para peixes por uma maquina da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) de Vilhena (CONFIRA AQUI), devido à falta de licença ambiental, Micaela Bolsoni, sócia da empresa Ipê Consultoria Ambiental, responsável pelo projeto, respondeu o contato anteriormente realizado pelo site e esclareceu os fatos.
Primeiramente, Micaela afirmou que o projeto em questão é, de fato, de sua empresa, porém, não é assinado por ela, e que o ele já foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) para a liberação da documentação necessária, que inclusive está correndo dentro do prazo legal.
No entanto, a responsável pelo escritório relatou que o cliente se precipitou por saber que a máquina da Semagri estava nos arredores de sua propriedade e solicitou os serviços, alegando que já possuía a licença, apresentando o projeto e o protocolo de entrada junto a SEMMA, o que resultou no registro policial anteriormente divulgado.
Com relação ao crime ambiental relacionado à alteração da mata ciliar do rio, onde estava sendo construída uma área de lazer, Micaela afirmou que seu cliente comprou a propriedade há poucos meses e que o dano já estava no local, não tendo sido causado de fato por ele.
A profissional disse que seu cliente assumiu o erro e assumiu também toda a responsabilidade por ter agido por conta própria, apenas com o projeto e o protocolo em mãos, mas mesmo assim, ela está lhe assistindo em todos os trâmites legais, como emissão e pagamentos das multas e até mesmo, em um novo projeto de restauração da área degradada, uma vez que se ele comprou com o dano, o dano agora é de responsabilidade dele em se tratando de solução.
Micaela disse que entende perfeitamente o trabalho da Polícia Ambiental, e inclusive agradeceu pela forma como ela e seu cliente foram atendidos para a regularização do caso.
“Temos nosso escritório há sete anos e trabalhamos com inúmeros projetos em todo o Estado, e esta não é a primeira vez que um cliente dá início a uma obra sem aguardar a licença. Mas meu cliente está ciente de suas responsabilidades e irá arcar com todas elas, e agora aguardará a liberação legal para dar continuidade ao projeto”, concluiu.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação