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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Saúde

11/07/2021 08:29:00

Em Cerejeiras, servidores usam criatividade e aproveitam fluxo de pessoas em local de vacinação para conscientizar sobre hepatites virais

 
Vigilância Epidemiológica instala cartazes, distribui preservativos e conscientiza sobre hepatites virais
 
Um grupo de servidores públicos usou a criatividade para chamar a atenção da população para a prevenção de uma das doenças mais perigosas: as hepatites A, B, C e D.
 
A campanha alusiva ao Julho Amarelo, que é o mês dedicado ao combate às hepatites virais, está sendo executada pela Vigilância Epidemiológica, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Cerejeiras.
 
Para conscientizar a população sobre o problema, os servidores são criativos: colocam cartazes e fazem apresentações onde os cidadãos estão presentes. É o caso, por exemplo, do local da vacinação contra a Covid-19.
 
Conforme explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Marilúcia Aparecida Ribeiro, a ideia da estratégia é realmente deixar uma mensagem de conscientização. “Sabemos que as pessoas estão querendo muito tomar a vacina contra a Covid. Por isso, aproveitamos este momento para conscientizar sobre a prevenção às hepatites virais”.
 
A outra parte da estratégia consiste em fazer as apresentações e instalar os cartazes no dia em que tem atendimento médico de especialista no Hospital São Lucas (a instituição também apoia a campanha). Na manhã de sexta-feira, 09, por exemplo, um ortopedista estava atendendo na unidade hospitalar. “Fizemos a apresentação falando da prevenção, distribuímos preservativos masculinos e femininos e fizemos testes rápidos”, diz Marilúcia Ribeiro.
 
A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem apresentam sintomas, mas, quando apresentam, podem ser cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, urina escura e pele e olhos amarelados (esse último já em estado avançado da doença).
 
Por ser viral, a doença pode ser transmitida via relação sexual. Por isso, parte da campanha da Vigilância Epidemiológica consiste em distribuir preservativos. A doença também pode ser prevenida por vacinação, de todas as idades.
 
Em 2016, foram diagnosticados 13 casos de Hepatite B em Cerejeiras, em pacientes na faixa etária de 25 a 62 anos. Destes, 10 foram do sexo feminino. Já em 2017, foram nove casos, entre 27 a 82 anos, sete desses casos foram femininos. Em 2018, foram cinco casos, também de Hepatite B, todos masculinos, entre 32 a 44 anos. No ano de 2019, foram diagnosticados dois casos, sendo um feminino e um masculino, de 26 anos e 51 anos. Em 2020, um caso, de 61 anos, do sexo feminino. E em 2021 somente um caso até o momento, que é uma gestante de 28 anos.
 
A doença é mais comum em homens que em mulheres, talvez porque a mulher se previne mais, segundo acreditam os profissionais de saúde que trabalham na campanha em Cerejeiras.
 
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Rildo Costa

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