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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

Saúde

29/03/2023 08:36:00

Equipamentos recuperados, mais cirurgias e economia milionária sem horas extras: prefeito de Vilhena mostra avanços na saúde

 
“Antes, era uma enfermeira para 15 pacientes; agora, são 05 pacientes para cada enfermeira”
 
Acompanhado do médico Ivan Roberto Barbieri, diretor da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, entidade contratada emergencialmente para fazer a gestão da saúde municipal em Vilhena, o prefeito Delegado Flori (Podemos) visitou a redação do FOLHA DO SUL ON LINE na manhã de ontem (terça-feira, 28).
 
EQUIPAMENTOS EM CAIXAS
O prefeito destacou os avanços nestes dois meses de atuação da firma terceirizada, comemorou os resultados e fez revelações surpreendentes. Uma delas: vários equipamentos novos estavam guardados em caixas, impedindo a realização de vários procedimentos na Hospital Regional, que atende pacientes de Vilhena e de várias outras cidades.
 
Flori disse que um tomógrafo de última geração, instalado em 2019, mas que só realizava exames de emergência em pacientes internados, passou a funcionar e zerou a fila de espera externa, formada por pessoas que precisavam dos diagnósticos por imagem para fazer cirurgias e outros procedimentos.
 
“A Santa Casa colocou o equipamento para funcionar, trouxe técnicos de fora e treinou os servidores do próprio Regional para operar essa máquina tão avançada e importante”, disse o prefeito, acrescentando que uma bomba de contraste, indispensável para outros tipos de exames foi encontrada ainda embalada e também já está em funcionamento.
 
Outros dois aparelhos de ultrassonografia, em perfeito estado de conservação, mas sem uso, também foram achados e passaram a ser operados. “Estamos entregando 120 ultrassonografias por semana aos pacientes”, comemorou o mandatário.
 
“Um paciente pagaria 600 reais num exame por imagem no particular, e o valor passaria de R$ 2 mil se fosse um exame de contraste. Agora, oferecemos esse serviço completamente grátis na nossa rede de saúde”, garante Flori.
 
CIRURGIAS VOLTARAM
Ivan Barbieri disse que são vários os setores do HR que voltaram a funcionar plenamente, sendo o mais importante deles a ala ortopédica, onde são feitas cirurgias diariamente, sem a necessidade de encaminhar pacientes. “Mandamos apenas uma pessoa para Cacoal nesse tempo em que a Santa Casa comanda o Regional, e mesmo assim porque se tratava de um caso delicadíssimo”.
 
O médico disse que as transferências de pacientes para outras cidades só serão feitas em casos gravíssimos, e citou como exemplo o setor de neurologia. “Já temos profissionais que farão as cirurgias neurológicas de emergência aqui, dando maior chance de sobrevida a pacientes que não conseguiriam aguardar uma vaga em outros hospitais. Hoje, nós estabilizamos a pessoa para transferi-la, e às vezes isso nem precisará mais ser feito”.
 
O mesmo caso da UTI neonatal, que só não está funcionando 100% por falta de médicos, o que é uma responsabilidade do Governo de Rondônia. “Mas nós já temos espaço e equipamentos, com os quais estamos conseguindo salvar muitos recém-nascidos. Infelizmente, os casos realmente complicados são mandados para outras cidades, pois ainda estamos tentando contratar profissionais”.
 
UPA VAI RECEBER VERBAS FEDERAIS
Tanto Flori quanto Ivan revelaram outra surpresa: inaugurada há muitos anos, mas ainda não cadastrada no Ministério da Saúde, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não recebia repasses federais porque não tinha rede de gás. O prefeito já contatou o serviço naquela unidade e também para atender o Hospital Regional. Com isso, o município passará a receber entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por mês de recursos da União para a saúde.
 
ECONOMIA MILIONÁRIA
Flori disse que, graças a medidas de gestão implantadas, os quase R$ 20 milhões que o município gastava para pagar horas extras, serão usados para reforçar a equipe de servidores. “Antes, era uma enfermeira para 15 pacientes; agora, são 05 pacientes para cada enfermeira”, diz o prefeito.
 
Com as economias feitas através de medidas administrativas, os mais de 200 servidores comissionados foram dispensados, mas a Santa Casa contratou outros funcionários, e hoje este número é de quase 500 a mais do que havia na rede pública.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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