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Domingo, 19 de maio de 2024

Saúde

25/01/2023 18:32:00

Números esquisitos, bagunça administrativa e esperança: veja o que disserem autoridades sobre “intervenção” na Saúde, em Vilhena

 
Deputado federal eleito garante que governador de RO apoia ações de prefeito
 
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 25, ao lado do ex-secretário de Estado da Saúde de Rondônia e deputado federal eleito, Fernando Máximo (União Brasil), e do presidente da Santa Casa de Chavantes, entidade que desde ontem administra a rede municipal de Saúde de Vilhena, Anis Mitri, o prefeito Delegado Flori (Podemos) respondeu perguntas sobre a recém-firmada parceria (ENTENDA AQUI).
 
Flori explicou que, diante da série de problemas no setor, detectados logo nos primeiros dias de sua gestão, optou por um modelo que já vigora em várias cidades do Brasil, e classificou como “operação de guerra” o esforço que será feito para melhorar a saúde local através da experiência da organização sem fins lucrativos contratada emergencialmente por seis meses.
 
Na presença de vereadores, que também estiveram no evento, Flori destacou a falta de dados confiáveis sobre a situação do Hospital Regional, o que dificulta a tomada de decisões. O prefeito chamou de “verdadeiros heróis” os servidores da Saúde que, segundo argumentou, também foram vítimas do “desmando gerencial” no segmento.
 
O mandatário vilhenense também anunciou que cobrará resultados da nova parceira e que já autorização a abertura de licitação para que a nova instituição que atuará na gestão da rede municipal seja contratada através de concorrência por um período mais longo. Também prometeu colocar em funcionamento os postos de saúde que estão desativados, “alguns deles há anos”, fez questão de frisar.
 
Fernando Máximo, que indicou para o cargo o secretário de Saúde do município, Richael Costa, disse que veio à cidade dar aval à ação de Flori que, segundo garantiu, conta também com o apoio do governador Marcos Rocha para enfrentar os desafios de recuperar a saúde local. Máximo disse que as medidas anunciadas por Flori são a esperança de melhorar a qualidade dos atendimentos.
 
Anis Mitri respondeu perguntas mostrando que já conseguiu tomar pé da situação da Saúde que acaba de assumir. O médico cardiologista disse que a equipe que trouxe consigo de São Paulo já começou a trabalhar e, em breve, a fila de atendimentos começa a andar, uma vez que que vários procedimentos, incluindo diversos tipos de cirurgias, serão oferecidos.
 
Confirmando a denúncia de Flori quanto à desorganização administrativa do Regional e da saúde como um todo, Mitri exibiu um número esquisito: o hospital tem 220 leitos cadastrados no Ministério da Saúde, mas apenas 170 estão efetivamente funcionando. E, diariamente, são em média 90 internações. Essa situação será analisada, mas mostra a completa desordem no setor.
 
Outra situação inusitada: os próprios registros do HR mostram as entradas e saídas de pacientes, mas sem saber quantos receberam altas, quantos morreram e a quantidade de transferidos para outras cidades. A informatização já programada deve resolver essa situação.
 
O médico prometeu que, se necessário, o trabalho da instituição que comanda será reforçado por mais profissionais e com a organização do pessoal. Ele explicou que existem servidores exercendo funções em locais inadequados, enquanto falta gente em outros.
 
“A saída é produzir com mais eficiência e remanejar profissionais quando necessário”, finalizou o novo chefe da Saúde na maior cidade do Cone Sul de Rondônia.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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