Senador de Rondônia mantém rotina sem segurança, critica Lula e diz ter assinado CPI para investigar atos do dia 08 de janeiro

 
“Ele (Lula) tá só olhando para o retrovisor, ao invés de governar o país”
 
Bem sucedido em sua trajetória empresarial e agora também vencedor na política, o senador Jaime Bagattoli (PL) não alterou sua rotina após chegar ao poder. Na manhã deste domingo, 19, acompanhado dos netos, o parlamentar estava na Feira Municipal, em Vilhena, sem nenhum segurança por perto.
 
Questionado sobre a despreocupação em se precaver contra eventuais atos de violência num momento em que a política brasileira anda tão agitada, Bagattoli argumentou: “se tiverem que fazer alguma coisa, isso acontecerá dentro de casa, no escritório ou em qualquer outro lugar”.
 
Detalhe: também sozinho, o congressista rondoniense faz corridas diariamente pelas ruas de Vilhena e, segundo contou ao FOLHA DO SUL ON LINE, mantém o mesmo hábito no condomínio onde mora em Brasília.
 
Jaime se exaltou ao relatar as condições nos dois presídios (masculino e feminino) que visitou recentemente no Distrito Federal e onde encontrou homens e mulheres presos, acusados de participação nos atos violentos que levaram à depredação de prédios públicos na capital do país.
 
O senador citou o caso de um caminhoneiro de Ji-Paraná, que está sendo mantido preso na Papuda e que relatou a ele as condições degradantes oferecidas no presidio. “Esse motorista eu conheço e ele não quebrou nada lá”, disparou, deixando claro que tentará ajudar os manifestantes.
 
Bagattoli também disse ai site que a assinatura dele é uma das 35 já colhidas no Senado para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que irá investigar os protestos do dia 08 de janeiro.
 
Sobre o governo do presidente Lula (PT), o senador demonstrou que está na oposição, pois “ele (Lula) tá só olhando para o retrovisor, ao invés de governar o país”.
 
Por fim, Bagattoli diz que não mudou, é um homem que sabe defender suas ideias e que não tem medo de se aventurar por aí, como fez durante anos como empresário e agora, como político.