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Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Geral

16/07/2024 08:19:00

Após outro assassinato violento, suspeita de participar da morte de dentista em Vilhena foi denunciada junto com o marido por extorsão

 
Mas não há indícios de que os dois tenham ligação com o homicídio
 
Após a polícia divulgar o nome e a imagem dela, o FOLHA DO SUL ON LINE buscou mais informações sobre a mulher que, segundo a investigação, teria participação na morte do dentista Clei Bagattini, em Vilhena. O crime aconteceu na sexta-feira, 12, dentro da clínica da vítima, que tinha 50 anos. O pistoleiro que apertou o gatilho segue sendo caçado na região de Jaru (VEJA AQUI).
 
O site já publicou uma entrevista feita com Raqueline Leme Machado, a acusada (embora não tenham sido divulgados detalhes sobre o envolvimento dela no caso), que em 2022 perdeu o bebê que esperava, quando estava na 37ª semana de gestação (VEJA AQUI).
 
A reportagem obteve documentos mostrando que ela entrou na justiça contra a prefeitura de Vilhena e já apresentou um laudo pericial para tentar provar que o falecimento do nascituro ocorreu por responsabilidade do poder público municipal (CLIQUE AQUI e veja detalhes).
 
Porém, um caso ainda mais grave encontrado pelo site na justiça (e existem outros), que tem como denunciados a própria Raqueline e o marido dela, é datado de 2021. Na época, o Ministério Público de Vilhena moveu ação criminal contra o casal, acusando-o de tentar extorquir uma mulher cujo marido havia sido assassinado a tiros no ano anterior, em Vilhena (CLIQUE AQUI e leia a denúncia na íntegra).
 
Durante o julgamento dos acusados, o próprio MP pediu a absolvição de Raqueline, afirmando não haver provas contra ela. Mas o marido, que teria admitido a extorsão contra a prima da esposa, foi condenado a mais de 08 anos de prisão no regime fechado. A defesa recorreu e conseguiu mudar o regime para semiaberto (LEIA A SENTENÇA).
 
O CRIME
Não há qualquer acusação contra o casal por participação no crime noticiado pelo FOLHA DO SUL ON LINE em 2020, e que que teve como vítima um empresário de 40 anos, identificado como Júnior Jordani. Ele, que tinha negócios milionários em Vilhena e Cacoal, foi executado com vários tiros de pistola na avenida Marechal Rondon (LEMBRE AQUI).
 
Aparentemente mirando na herança deixada pelo morto para a viúva, que era prima de Raqueline, o marido usou celulares em nomes de outras pessoas para enviar ameaças de morte contra a vítima e tentar lhe extorquir em R$ 330 mil. A viúva levou o caso à polícia, e o MP denunciou Jean Carlos Tavares Brunelli e Raqueline Leme Machado.
 
FORAGIDA
Com a prisão decretada, a ex-secretária em clínicas médicas e odontológicas de Vilhena é considerada foragida e está sendo procurada. O FOLHA DO SUL ON LINE procurou um advogado que já defendeu Raqueline e ele disse que o único número de contato que tinha era o do local onde a cliente trabalhava. O site acompanha o caso a dará a versão do casal assim que ela for apresentada.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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