Artistas de circo iniciam projeto em praça pública de Vilhena para estimular prática de artes circenses com encontros semanais
Iniciativa será sempre às quartas-feiras, a partir das 18h30, na “Praça do Shopping”, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes
Malabares, palhaçaria e acrobacias. Essas e várias outras atividades circenses estarão presentes em projeto voluntário de artistas “nômades” que começou recentemente, sempre a partir das 18h30, na “Praça do Shopping”, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em Vilhena. Nomeada de “Encontro Amazônico de Circo”, a iniciativa é aberta a todas as idades e não tem custo, oferecendo instruções sobre a prática circense, apresentações e rodas de conversa para que a população vivencie as técnicas de circo.
As atividades são realizadas por Tábatta Iori e Kia Ituxi. “Esse evento é uma evolução de projeto que começamos ainda no ano passado, em 2023. Resolvemos fazer os encontros mais frequentes e agora, todas as quartas-feiras, as pessoas poderão ir na praça experimentar as práticas circenses. Será uma espécie de formação continuada dentro das artes circenses. Vamos disponibilizar materiais, como malabares, pratinhos, pião, clave, bolinhas e também algumas práticas de acrobacias coletivas, humor e palhaçaria. Certamente surgirão também outras atividades que permeiam o circo nessas sessões”, explica.
Artista nômade há vários anos, Tábatta resolveu fixar residência em Vilhena desde abril do ano passado. Como professora de circo social, a artista trabalha no município com o público infantil. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone WhatsApp (31) 8793-6780.
HISTÓRIA
A arte circense que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com famílias vindas da Europa. Estas famílias se manifestavam em apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também da Europa, apresentavam-se ao público demonstrando habilidades como doma de ursos e cavalos e ilusionismo. Vilhena não ficou de fora do roteiro dos circos e recebe apresentações todos os anos, às vezes mais de uma por ano.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Herbert Weil