Bafômetro “inoperante” impediu que professor que matou no trânsito em Cerejeiras fosse submetido a teste; veja outros detalhes do caso

 
Viúvo reagiu contra pessoa que tentava filmar e fotografar o corpo da vítima
 
O FOLHA DO SUL ON LINE teve acesso aos detalhes do acidente de trânsito que acabou em tragédia na cidade de Cerejeiras na manhã da última quinta-feira, 28. Reportagem deste site identificou a vítima, que tinha 32 anos e era servidora da rede pública de ensino (CONFIRA AQUI).
 
Segundo informações oficiais obtidas pelo FOLHA DO SUL ON LINE, o homem que dirigia o carro envolvido no acidente fatal, e que dá aulas de “beach tennis” na cidade, avançou a preferencial. Ele ignorou a sinalização de trânsito e, segundo testemunhas, estava em alta velocidade.
 
O site apurou que o motorista não foi submetido ao teste do bafômetro porque o aparelho usado neste tipo de procedimento estava “inoperante” em virtude da falta de aferição, que estava vencida. Os policiais militares que atenderam a ocorrência, no entanto, testemunharam que o condutor não apresentava sinais de embriaguez.
 
Mesmo andando acima do permitido e não obedecendo a placa de PARE, indicando que ele não deveria avançar a preferencial, o professor será indiciado por “homicídio culposo no trânsito”, quando não há a intenção de matar.  Apesar de apresentar ferimentos em ambos os braços, causados pelos estilhaços de vidros do carro que dirigia, ele recusou atendimento médico.
 
MARIDO REAGE
Uma pessoa que estava próxima ao corpo onde caiu a servidora que morreu no local ao ser atingida, relatou a cena dramática protagonizada pelo marido dela. Ao ver no meio do asfalto a companheira com quem estava casado havia menos de um ano, o homem a abraçou, aparentemente na esperança de que ela estivesse viva.
 
Ao notar que uma pessoa estava fotografando e filmando o cadáver da companheira, o viúvo se indignou com a possível exposição das imagens das redes sociais, e partiu para cima de quem demonstrava insensibilidade e falta de empatia em um momento tão trágico.