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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Política

16/04/2024 14:18:00

Câmara de Vereadores de Vilhena não aprova proposta de prefeito, que pretendia contrair empréstimo de R$ 35 milhões

 
Projeto de Lei chegou à Casa com pedido de urgência, não dando aos vereadores tempo para conhecimento do teor
 
Na manhã desta terça-feira, 16, o prefeito Delegado Flori (Podemos) sofreu hoje uma derrota na Câmara Municipal de Vilhena, ao ter barrado por um voto o Projeto de Lei por meio do qual pedia autorização do Poder Legislativo para contrair um empréstimo junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 35 milhões, que seriam usados para investimentos na área da educação, modernização da gestão, mobilidade urbana, saneamento básico e infraestrutura.
 
Atendendo a base aliada, Flori esteve ontem no Legislativo Municipal tirando algumas dúvidas sobre a matéria, mas não convenceu a oposição, que critica o envio de um projeto de valor tão elevado com um pedido de urgência, tirando dos legisladores a oportunidade de analisar e propor emendas, se for o caso.
 
O presidente da Câmara de Vereadores Samir Ali (MDB), ao discutir o pedido de urgência, reclamou do alto número de projetos do Poder Executivo que chegam à Casa de Leis com pedido de urgência, levando os vereadores, por vezes, votar com conhecimento raso sobre a matéria pautada.
 
O vereador Toninho Gonçalves (PL), defendeu a aprovação do projeto. Como sustentação para seu pedido, ele afirmou que o prefeito definiu como prioridade no seu primeiro ano a Saúde, e que neste segundo ano será a vez da Educação.
 
Da oposição, a vereadora Professora Vivian Repessold (MDB) disse não ser contra o projeto, mas sim o pedido de urgência, que tira do vereador a oportunidade de saber no que está votando. Ela afirmou que, se autorizado o empréstimo, o prefeito não poderia mais argumentar não ter dinheiro para pagar a reposição salarial cobrada pelos servidores da Educação.
 
Com votos contrários de Samir Ali, Vivian Repessold, Ronildo Macedo e Clérida Alves (PSD), o pedido de urgência foi aprovado e a matéria incluída na pauta do dia.
 
Mas a base de prefeito na Câmara não se atentou que para a aprovação de um projeto dessa natureza, como prevê o § 7º do Art. 148 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Vilhena, seria necessária a maioria qualificada, ou seja, os votos de dois terços dos vereadores, o que na atual conjuntura da Câmara, seriam 9 votos.
 
A base contou com a adesão da vereadora Nica Cabo João, que tem sido um pêndulo entre situação e oposição, mas com a ausência do vereador Dhonatan Pagani, oito votos foram computados pela aprovação: Pedrinho Sanches, Toninho Gonçalves, Zeca da Discolândia, Zezinho da Diságua, Zé Duda, Wilson Tabalipa, Sargento Damassa e Nica Cabo João. Foram contrários à aprovação Samir Ali, Ronildo Macedo, Professora Vivian Repessold e Clérida Alves.
 
 
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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