Sob chuva na maior parte do trajeto, vilhenenses percorrem 40 km em peregrinação em homenagem a Nossa Senhora Aparecida em MT
Mais de 4 mil pessoas participaram do “Caminho Tributo e Gratidão” no último dia 26, em Tangará da serra
Mais de 4 mil peregrinos participaram, no último dia 26 de outubro, da romaria de 40 km no “Caminho Tributo e Gratidão”, em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. O percurso, iniciado no final da tarde, foi marcado pela resistência e fé dos fiéis, que enfrentaram a maior parte do percurso, cerca de 30 km, sob forte chuva até chegarem ao santuário nas primeiras horas da madrugada (ASSISTA O PRIMEIRO VÍDEO).
A concentração aconteceu às 16h30 na praça em frente à Igreja de Nossa Senhora Aparecida, na região central de Tangará da Serra, em Mato Grosso. Antes do início da caminhada, os fiéis fizeram alongamento e receberam a bênção do pároco.
Entre os devotos estavam um grupo de nove vilhenenses, que percorreram o trajeto em agradecimento por bênçãos alcançadas. E, no meio deles, a Professora Edilene Jesus de Araújo, de 57 anos, que participou da peregrinação pelo segundo ano consecutivo.
Ao lado de Edilene, a auxiliar de padaria Elisângela Almeida, de 44 anos, também completou a caminhada, apesar das dores crônicas que enfrenta após um acidente de trabalho que a levou a desenvolver Síndrome da Dor Regional Complexa (SDRC).
Para ela, a jornada foi uma forma de agradecer Nossa Senhora pela cirurgia que trouxe alívio às dores intensas que sentia diariamente. "Minha fé ultrapassa qualquer barreira, é maior que qualquer dor, e por isso fui agradecer a Nossa Senhora Aparecida", afirmou Elisângela.
O grupo, que também incluía os vilhenenses Ivonete Fernandes Chaves, Melânia Piovesan, Francisca Deusimar do Carmo, Diana Mariani, Lucimar Ângelo de Picoli, Brenno Mariani de Picoli e Lucas Araújo Santin, enfrentou o cansaço e o frio até completar os 40 km.
“Foi o meu primeiro ano, e eu conclui o percurso. Eu estou renovada. É uma força surreal que a gente encontra. A gente caminha os dez primeiros, depois quer caminhar os 20, depois os 30, e depois a gente quer chegar nos 40. Você arranca força que não sabe de onde”, declarou Elisângela (VEJA SEGUNDA GRAVAÇÃO).
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação