Transferido para Cacoal, vilhenense que sofreu descarga elétrica enquanto trabalhava terá que ser encaminhado para hospital de outro Estado
“Ele era contratado para perfurar poços, não para fazer serviço arriscado próximo a uma rede de alta tensão”
Foi transferido de Vilhena para o Hospital Regional de Cacoal no fim da manhã de ontem (terça-feira, 06), o jovem Kauan Júnior de Sá Batista. O rapaz de 20 anos precisou ser estabilizado para ser encaminhado, pois estava internado em estado grave no HR de Vilhena, após ser vítima de uma descarga elétrica na zona rural de Chupinguaia (ENTENDA AQUI).
No HR de Cacoal, a equipe médica constatou que o vilhenense precisará ser transferido novamente, desta vez para um hospital de outro Estado, pois os ferimentos que ele apresenta são gravíssimos. Kauan, que perdeu o olho direito em decorrência do acidente, precisará fazer também enxerto de pele.
Para receber tratamento especializado em queimaduras, o jovem já teve seu nome colocado no sistema de reserva de vagas e poderá ser levado de avião para a unidade que autorizar sua internação. São cogitados hospitais de Goiânia (GO), do Distrito Federal e de campinas (SP).
Uma tia que acompanha o garoto disse ter entrado em contato com a firma de poços artesianos na qual ele era registrado, mas a empresa, que tem sede em Vilhena, teria alegado não dispor de dinheiro para ajudar nas despesas.
A familiar entrevistada por este site disse que, no momento, não se dedicará a responsabilizar ninguém, já que seu foco é salvar a vida do acidentado. Mas ela reclama que, até o momento, a companhia de telecomunicações para quem era prestado o serviço terceirizado e que resultou na ocorrência grave, não foi identificada pelo patrão de Kauan.
“Ele era contratado para perfurar poços, não para fazer serviço arriscado próximo a uma rede de alta tensão. Não possuía treinamento para isso e nem estava usando EPIs (Equipamento de Proteção Individual). No momento certo, vamos acionar todos os envolvidos na justiça. Agora, estamos lutando é para salvar a vida do meu sobrinho”, disse a entrevistada.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação