“Treta” com substituto ameaça fazer vereador licenciado reassumir mandato em Vilhena; desavença pode ir parar na polícia

 
Traíra admite mudança em gabinete, mas nega ter procurado indicados por Pagani na prefeitura
 
Uma quebra de acordo entre o vereador licenciado Dhonatan Pagani (PL) e o substituto dele na Câmara de Vilhena, Anderson José Macedo, o “Traíra” (PSDB), pode virar caso de polícia. Mesmo tendo feito apenas 107 votos no pleito de 2020, o “parlamentar-tampão” herdou a vaga de Pagani, dono da maior votação para vereador na história de Vilhena (ENTENDA AQUI).
 
Embora ninguém assuma o trato verbal, pessoas que assistiram a conversa entre Pagani (FOTO) e Traíra garantem que ficou acertado que a equipe do primeiro seria mantida no gabinete do que assumiu o posto recentemente. Mal tomou posse e Anderson ficou com apenas metade da equipe de 04 pessoas que tinha recebido do colega afastado (dispensou um e o outro pediu para sair, mantendo dois em suas funções).
 
Informações que já chegaram ao Paço Municipal dão conta de que Traíra teria procurado pessoas indicadas por Pagani em órgãos da prefeitura, e um desses comissionados estaria disposto a denunciá-lo na polícia, sob acusação de assédio e ameaça.
 
Anderson admite ter feito duas mudanças em seu gabinete, mas nega com veemência ter procurado indicados pelo antecessor na prefeitura. “Isso é mentira, não procurei ninguém e nem sei quem foi indicado pelo Pagani. Fiz as mudanças em meu gabinete para ficar com pessoas da minha confiança”, justifica.
 
Diante do suposto desacordo político, um aliado de Pagani não descarta ele voltar de Goiânia (GO), onde está morando atualmente, para reassumir o cargo, como forma de punir o substituto que não teria “honrado a palavra”.
 
Caso queiram se manifestar em relação ao suposto desentendimento, os dois vereadores terão suas respectivas versões publicadas pelo FOLHA DO SUL ON LINE.