
Após mãe deixar a UPA sem a filha receber atendimento médico, pai aciona a polícia e caso vai parar na Unisp, em Vilhena
Justiça de São Paulo decidiu sobre a guarda da garotinha de 7 anos
Acabou na polícia, em Vilhena, na manhã de ontem, a guarda de uma menininha de apenas 7 anos, que já havia sido decidida pela justiça do Estado de São Paulo. O pai da menina, um homem de 27 anos, acionou a PM após a mãe deixar a UPA sem que a criança recebesse atendimento médico.
Informado pela escola onde a garota estuda que ela estava passando mal, o pai foi até o estabelecimento de ensino e, dali, a levou para a UPA. Após a mãe da menina, uma mulher de 31 anos, ser avisada sobre a situação, ela chegou à UPA.
Ao deixar a criança sob os cuidados da mãe, o pai foi até o Conselho Tutelar para atualizar as informações sobre o caso da guarda dela. Quando retornou à UPA, o homem foi informado que a mulher tinha levado a menina sem que ela recebesse o atendimento médico.
A guarnição que atendia a ocorrência foi até a casa da mulher, acompanhada pelo pai da menor. No local, além da mãe da criança, estava uma adolescente de 16 anos, com quem a mulher vive em união homoafetiva há 8 meses.
Ao ser informada de que precisaria ser apresentada na Unisp onde a ocorrência seria registrada, a mãe disse que não iria a “lugar nenhum” e se trancou em um quarto, do qual só saiu após uma longa conversa com os militares.
Na UNISP, onde a acusada foi apresentada sem algemas, para não traumatizar a filha, a criança ainda reclamava de dores, pois ela não havia recebido o atendimento necessário na UPA. A mãe também não tinha fornecido alimentação para a garotinha, pois ela também se queixava de muita fome.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação