Corpos carbonizados durante chacina em Vilhena podem ser de pai e filho adolescente
Só exames de DNA podem confirmar identidades
Será preciso fazer exames de DNA para reconhecer oficialmente três das cinco vítimas de uma chacina registrada na noite do último sábado, 17, na zona rural de Vilhena. Elas tiverem os corpos carbonizados após serem executadas a tiros numa área conhecida como “Farinheira”, a cerca de 70 km da área urbana.
Mas, o FOLHA DO SUL ON LINE obteve, com exclusividade junto a familiares, informações que podem determinar os nomes de dois dos mortos. Embora não tenham sido reconhecidos oficialmente pelos parentes, uma vez que ficaram reduzidos a carvão, outros fatos apontam: eles seriam pai e filho.
Conforme a família, João Pereira Sobrinho, 52 anos, e seu filho Dagner Lemes Castanho, um adolescente de apenas 17, haviam começado a trabalhar na fazenda na mesma semana em que aconteceu a chacina. Os parentes disseram que informações de sobreviventes confirmam a presença deles no local da tragédia.
Neste momento, amigos e familiares ainda tentam fazer o reconhecimento dos corpos que seriam de João e Dagner, o que é quase impossível, em virtude do estado dos cadáveres. Eles residiam em Vilhena e até agora não apareceram. Pai e filho viviam prestando serviços em propriedades rurais do Cone Sul.
Repórteres do site estiveram no palco do massacre horas após o crime, onde quatro corpos foram resgatados. No dia seguinte, a quinta vítima do ataque foi encontrada perto da casa incendiada com os trabalhadores dentro.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação