
Conheça a vida trágica do “chapa” de 42 anos que foi o segundo a morrer após batida frontal entre motocicletas, em Vilhena
Sobrinho diz que Clayton era apaixonado por motos desde a adolescência
“Apaixonado por motocicletas”. É assim que um sobrinho entrevistado pelo FOLHA DO SUL ON LINE define o estivador/chapa Clayton Aparecido Fernandes, de 42 anos, que morreu ontem após uma batida frontal entre motocicletas no bairro Bela Vista, em Vilhena. O outro envolvido no acidente foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros junto com Clayton, mas morreu antes dele no Hospital Regional (VEJA AQUI).
Segundo o familiar, Clayton deixa uma garotinha de 2 anos e 8 meses do atual casamento, e um rapaz de 18, fruto de sua primeira união. Ele criava o garoto desde os 09 anos, quando a primeira esposa faleceu após ser diagnosticada com câncer.
O entrevistado explica a paixão do tio por motos ao lembrar de um fato que aconteceu anos atrás: a mãe dele ganhou uma moto no sorteio da Expovil e Clayton, mesmo sendo menor de idade (e, portanto, sem habilitação), passou a usar o veículo.
Certo dia, ao saber que Clayton havia sido detido justamente por estar pilotando sem CNH, a mãe dele, que já enfrentava problemas cardíacos, sofreu um infarto fulminante. Apesar deste episódio, o trabalhador nunca havia se envolvido em acidentes de moto, até ontem, quando foi protagonista da colisão fatal.
Morador do bairro União, Clayton saiu de casa dizendo que iria para a chácara da sogra. O sobrinho acrescenta outras duas perdas dolorosas para o acidentado: um outro sobrinho, assassinado no mesmo bairro onde ele reside, e uma irmã, que faleceu três meses atrás, após uma série de AVCs.
O corpo de Clayton será velado na Capela Mortuária, mas o horário da cerimônia, bem como do sepultamento, ainda não foi definido.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação



